Você já se perguntou o que realmente faz sua empresa valer mais aos olhos do mercado?
Se a resposta for sim, você já está na frente de muitos empresários que chegam a um processo de M&A (fusão e aquisição) achando que faturamento alto, sozinho, garante um bom cheque. A realidade é outra.
Investidores, sejam fundos ou compradores estratégicos, não compram apenas uma operação lucrativa. Eles compram um ativo com potencial de geração de valor no tempo, que funcione sem o dono e que possa crescer com governança, estrutura e previsibilidade.
Neste guia, você vai entender o que realmente valoriza sua empresa antes de uma venda e como aplicar isso de forma prática.
Leia mais: O que uma empresa precisa para atrair investidores?
1. Margem sustentável importa mais do que volume
Um erro comum é focar apenas em aumentar faturamento, mesmo que isso signifique abrir mão de margem. Para o mercado, crescimento saudável é aquele que mantém ou melhora a rentabilidade.
Dica prática:
- Reveja custos fixos e variáveis.
- Corte o que não gera valor.
- Foque em produtos ou serviços com maior margem.
Investidores querem caixa, não só receita.
2. Formalize contratos com clientes e fornecedores
Negócios baseados em “acordos de confiança” e sem contratos formais perdem valor rapidamente na mesa de negociação. O comprador quer garantias — e contratos ajudam a dar previsibilidade.
Dica prática:
- Tenha contratos com cláusulas claras de prestação de serviços, prazos, valores e multas.
- Foque especialmente em contratos de longo prazo ou com recorrência.
Isso mostra que sua empresa tem relacionamentos comerciais estruturados, o que reduz risco e aumenta confiança.
3. Profissionalize a gestão e reduza a dependência do fundador
Um dos maiores fatores de desvalorização é quando a empresa depende excessivamente do dono. O investidor não quer comprar um emprego, e sim um negócio que funcione com independência.
Dica prática:
- Delegue decisões-chave.
- Crie processos claros e replicáveis.
- Implemente indicadores de desempenho (KPIs) para cada área.
Se a sua equipe toca o negócio sem você, o valuation sobe.
4. Estruture a governança e a clareza societária
Empresas com sócios desalinhados, decisões informais e contratos sociais mal redigidos tendem a enfrentar travas em negociações sérias. Governança não é burocracia. É organização.
Dica prática:
- Revise e formalize o contrato social.
- Resolva eventuais conflitos societários antes do processo de venda.
- Avalie a criação de um conselho consultivo.
Isso mostra maturidade e reduz riscos jurídicos para quem compra.
5. Foque em construir equity — não só em vender mais
Equity é o valor de mercado da sua empresa. Ele é construído com ativos tangíveis e intangíveis: cultura, marca, governança, processos, time, carteira de clientes e projeções de crescimento.
Dica prática:
- Crie uma narrativa clara sobre sua empresa: o que ela faz, para quem, como, e qual seu diferencial competitivo.
- Documente seus processos.
- Apresente planos de expansão bem estruturados.
Investidores compram histórias que fazem sentido financeiro e estratégico.
Valor é percepção — e percepção se constrói
O valuation da sua empresa é mais do que uma conta matemática. É o reflexo da confiança que o mercado tem na sua capacidade de gerar resultados no futuro.
E essa confiança não se improvisa. Ela se constrói com método, preparação e posicionamento.
Se você está pensando em vender sua empresa nos próximos anos, o momento de começar a construir valor é agora.
Na VSH Partners, ajudamos empresários a aumentar o valuation com estratégia e estrutura — para que o mercado veja o que você já construiu. E pague por isso.